Design e construção da raquete de padel Dopadel Castor
A Dopadel Castor destaca-se pela sua forma híbrida distinta, que o avaliador descreve como uma mistura entre lágrima e diamante. Este design procura equilibrar potência e manobrabilidade, tornando-a adequada para um jogo agressivo, mas ainda assim oferecendo algum controlo. A raquete apresenta uma superfície e estrutura em fibra de carbono 3K, utilizando especificamente o reconhecido material Aston Martin Superleggera 3K, conhecido pela sua impressionante relação resistência/peso. A estrutura é ainda reforçada com Kevlar, aumentando a durabilidade e resistência durante jogos intensos.
No interior, a Castor utiliza um núcleo de espuma de baixa densidade. Embora a composição exata não seja especificada, o avaliador nota que o núcleo é ligeiramente mais macio do que o modelo Castor Pro, proporcionando um impacto mais tolerante sem perder demasiada firmeza.
- Peso (medido): 362g (sem película protetora)
- Balanço: 26,5 cm
- Material da superfície e estrutura: Fibra de carbono 3K
- Reforço da estrutura: Kevlar
- Núcleo: Espuma de baixa densidade
O peso medido é alguns gramas acima dos 358g indicados pelo fabricante, provavelmente devido ao protetor de fábrica incluído. O ponto de balanço a 26,5 cm é ligeiramente inferior ao da Castor Pro, contribuindo para uma melhor manobrabilidade.
Desempenho em voleios e jogo na rede
Durante o jogo na rede, o avaliador considera que a Castor oferece uma sensação de impacto sólida e boa potência. A raquete lida razoavelmente bem com o efeito, embora não seja excecional, e o toque na rede pode ser desafiante para quem procura maior delicadeza. O avaliador atribui à Castor uma classificação de 7,5/10 nos voleios, referindo que, apesar de ser eficaz para pancadas agressivas, os jogadores podem precisar de ajustar a técnica para toques mais suaves.
Pancadas altas, vibora e impressões na bandeja
Ao executar pancadas altas, especialmente a vibora, a Castor impressiona pela capacidade de gerar potência e efeito. O avaliador descreve-a como uma “pequena besta” nestas situações, tornando-a ideal para jogadores que gostam de atacar por cima. No entanto, quando é necessário mais controlo ou uma bola mais suave e cortada, a raquete exige maior precisão do jogador. O canal atribui 8,5/10 nas pancadas altas, destacando os pontos fortes da Castor no jogo agressivo acima da cabeça.
Golpes de fundo e potência geral
A partir do fundo do campo, a principal característica da Castor é a sua potência bruta. O avaliador dá-lhe 9,5/10 nos golpes básicos, salientando que a raquete se destaca na execução de direitas e esquerdas potentes. O ponto de balanço ligeiramente mais baixo em comparação com a Castor Pro (26,5 cm vs. 27 cm) torna-a um pouco mais manobrável, mas a sensação geral mantém-se firme. O avaliador nota que, embora a raquete seja manejável, não oferece grande ajuda nos lobs, exigindo que o jogador use mais o braço para alcançar altura e profundidade eficazes. A sensação de impacto é classificada como 7/10 em dureza — firme, mas não excessivamente, o que alguns jogadores podem considerar ideal para jogo de fundo potente.
Desempenho em ressaltos de parede e defesas
Surpreendentemente, a Castor tem bom desempenho em ressaltos baixos de parede, permitindo toques eficazes mesmo sob pressão. O avaliador considera que a raquete responde bem em situações defensivas, embora, tal como nos lobs, seja necessário mais esforço para obter os melhores resultados. Nos ressaltos altos de parede, a Castor destaca-se quando é necessária potência, proporcionando pancadas “tipo canhão”. No entanto, para toques mais suaves ou controlados na parede, a raquete exige maior habilidade do jogador. O avaliador atribui entre 8–8,5/10 nos ressaltos altos, com pancadas de potência a chegar aos 9,5/10.
Smash e avaliação de finalização
No que toca a smashes e pancadas de finalização, a Castor mantém a tendência de privilegiar a potência. O avaliador refere que, embora a raquete permita smashes fortes e potentes, não atinge a “excelência” nesta área. A classificação geral para smashes é um sólido 8/10, refletindo um bom desempenho, mas não excecional. O avaliador menciona que, apesar de convincente em potência, a raquete é menos impressionante em termos de manobrabilidade e preparação do golpe.
Perfil de jogador e nível recomendado
Segundo o canal, a Dopadel Castor é mais indicada para jogadores intermédios-avançados a profissionais. Não é recomendada para iniciantes ou intermédios de nível mais baixo, pois as características da raquete exigem técnica precisa e batidas consistentes, especialmente no sweet spot. Jogadores com competências avançadas vão apreciar a potência e resposta da Castor, mas quem ainda está a desenvolver os fundamentos pode achá-la pouco tolerante.
Resumo das principais classificações e opiniões
- Voleios: 7,5/10 – Boa potência, toque requer adaptação
- Pancadas altas (vibora, bandeja): 8,5/10 – Excelente potência e efeito, menos controlo em cortadas
- Golpes de fundo: 9,5/10 – Potência excecional, sensação firme
- Ressaltos de parede (altos): 8–8,5/10 – Potente, exige habilidade para toques
- Smash: 8/10 – Potência forte, manobrabilidade média
- Dureza do impacto: 7/10 – Firme mas não demasiado dura
No geral, a Dopadel Castor é uma raquete de padel orientada para potência, com sensação firme e construção robusta. Recompensa jogadores avançados que conseguem tirar partido das suas qualidades, sobretudo em jogo agressivo e acima da cabeça, exigindo precisão e técnica em situações mais suaves ou controladas.





