Características técnicas da joma tournament pro edição juani mieres
O canal começa por examinar as especificações técnicas da Joma Tournament Pro Edição Especial Juani Mieres, destacando as suas semelhanças com o modelo standard Tournament Pro 2023. Esta edição especial apresenta uma forma híbrida e é construída com fibra de carbono 3K. A superfície tem um acabamento rugoso—não demasiado agressivo, mas eficaz para gerar efeito. O núcleo utiliza espuma Black EVA, idêntica à versão standard, e a garganta inclui um reforço frontal para maior rigidez.
- Peso (unidade testada): 362g
- Balanço: 260 mm (médio)
- Material da face: Fibra de carbono 3K
- Núcleo: Black EVA
- Comprimento do grip: 12,5 cm (ligeiramente acima da média)
- Tampa do grip: Octogonal, com arestas subtilmente marcadas
Para comparação, a Tournament Pro standard testada pelo Carlos, diretor desportivo do clube, pesava 369g com um balanço de 268 mm. Isto significa que a edição Juani Mieres é mais leve e tem um ponto de balanço mais baixo, o que prepara o cenário para a comparação em campo.
Primeiras impressões do fundo do campo: conforto e controlo
O avaliador descreve a raquete como tendo um toque médio—mais suave do que a Tournament Pro standard, que parecia de dureza média-alta. O peso mais leve e o balanço mais baixo tornam a edição Juani Mieres excecionalmente manobrável a partir do fundo do campo. A bola sai da raquete de forma limpa e o avaliador nota que é fácil de controlar, mesmo sob pressão ou a velocidades mais altas.
Ao abrandar o ritmo, a sensação mantém-se positiva: a raquete transmite bem o feedback e permite mudanças de ritmo e lobs eficazes. A forma híbrida e a construção mais leve contribuem para uma sensação de agilidade, facilitando a adaptação a diferentes situações durante as trocas de bola.
Desempenho na rede: agilidade e toque versus potência bruta
Na rede, o avaliador destaca a rapidez de manuseamento da raquete, especialmente útil para voleios rápidos e trocas curtas. O controlo mantém-se como ponto forte, mas o avaliador nota que a raquete não oferece potência excessiva—o seu ponto forte está na precisão e na capacidade de redirecionar a velocidade em vez de a gerar.
Durante bloqueios de voleio a alta velocidade, o controlo continua aceitável, embora o avaliador por vezes perca alguma estabilidade perante bolas muito rápidas. No entanto, em voleios de velocidade média e amorties, a raquete destaca-se, com a superfície rugosa a oferecer aderência extra para golpes de toque. O toque médio ajuda na aceleração, mas não é a raquete mais “explosiva” para jogo agressivo na rede.
Golpes aéreos e jogo por cima: equilíbrio e potencial de efeito
Ao passar para bandejas e smashes, o balanço médio e o grip mais longo (12,5 cm) tornam-se mais evidentes. O avaliador considera que a raquete oferece boa alavanca para bandejas e víboras, com controlo suficiente para manter a bola profunda. A superfície rugosa também ajuda a adicionar efeito, especialmente em smashes liftados e remates com kick.
No entanto, ao tentar smashes potentes a partir do fundo do campo, o avaliador sente a falta de peso extra e o toque médio limita a potência bruta da raquete. Jogadores que dependem de smashes planos e pesados poderão ter de se esforçar mais para gerar velocidade, embora quem utilize efeito possa compensar graças à textura da superfície.
Comparação com a tournament pro standard: como o peso e o balanço afetam o jogo
O segundo testador do canal, Carlos, que utiliza regularmente a Tournament Pro standard, dá feedback direto após experimentar a edição Juani Mieres. Nota imediatamente o peso mais leve e o balanço mais baixo, descrevendo a edição especial como mais manobrável e ligeiramente mais suave ao toque. Apesar de partilharem os mesmos materiais, a diferença nas especificações faz com que a edição Juani Mieres seja mais confortável e fácil de manusear, especialmente do fundo do campo.
Ambos os testadores concordam que a versão mais leve e de balanço mais baixo oferece mais conforto e agilidade, enquanto a Tournament Pro standard parece um pouco mais firme e proporciona um pouco mais de potência, especialmente no fundo do campo. O sweet spot é elogiado em ambas as raquetes, com o avaliador a notar que a Joma melhorou este aspeto em relação a modelos anteriores.
- Edição Juani Mieres: Mais manobrável, toque mais suave, mais fácil de controlar, um pouco menos de potência
- Tournament Pro standard: Mais pesada, toque mais firme, mais potência, ainda com bom controlo
Avaliações qualitativas principais do teste em campo
- Conforto: Excelente para trocas longas e rápidas devido ao peso e balanço inferiores
- Controlo: Elevado, especialmente no jogo de fundo e golpes de toque na rede
- Potência: Ligeiramente reduzida em relação à versão standard, sobretudo em smashes profundos
- Efeito: Bom, ajudado pelo acabamento rugoso da superfície
- Manobrabilidade: Excecional, particularmente para jogadores que valorizam agilidade em vez de força bruta
- Sweet spot: Melhorado e tolerante, tornando os golpes fora do centro menos penalizadores
Preço e relação qualidade/preço: standard versus edição especial
O avaliador salienta que a Joma Tournament Pro é uma das melhores raquetes na sua faixa de preço, com um preço de lançamento de 150€. A edição Juani Mieres, sendo uma edição limitada, tem um preço mais elevado de 220€. Ambas as raquetes oferecem um forte equilíbrio entre qualidade e desempenho, mas as especificações e estética únicas da edição especial podem atrair jogadores que procuram uma opção mais leve e ágil.
Em resumo, o canal considera a edição Juani Mieres uma raquete equilibrada e confortável, ideal para jogadores que priorizam controlo e manobrabilidade. Quem procura potência máxima poderá preferir a Tournament Pro standard, mas ambos os modelos destacam-se pela jogabilidade e valor global.





